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Unimed Teresina destaca a relevância do aleitamento materno durante o Agosto Dourado
12 de agosto de 2025 / 18:57
Foto: Reprodução

Agosto é o mês em que se celebra a amamentação, um ato simples, mas com um impacto profundo na saúde de mães e bebês. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, a amamentação é vital não apenas para a nutrição, mas também para a prevenção de doenças e o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho.

A médica pediatra Amanda Carvalho, cooperada da Unimed Teresina, destaca a singularidade do leite materno. Segundo ela, “o leite materno é único. Nenhum outro alimento tem uma composição tão perfeita e equilibrada para o bebê”. Ele é rico em carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, além de possuir um efeito imunológico potente que protege contra doenças respiratórias, diarreias e alergias.

Benefícios do Aleitamento Materno

Os benefícios do aleitamento materno se estendem ao longo da vida. Para o bebê, além da proteção imunológica, a amamentação promove o desenvolvimento emocional e cognitivo, além de contribuir para a formação da estrutura facial. “O movimento da sucção fortalece a musculatura da face e ajuda no desenvolvimento adequado da arcada dentária e da fala”, complementa Amanda.

Para as mães, os ganhos são igualmente significativos, incluindo:

  • Redução do risco de hemorragia pós-parto;
  • Diminuição das chances de câncer de mama, ovário e útero;
  • Fortalecimento do vínculo afetivo com o bebê.

De acordo com a OMS, o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses e continuar de forma complementar até, pelo menos, dois anos. “O leite materno não perde valor com o tempo, ele continua nutrindo e protegendo”, reforça a pediatra.

Desmistificando o Leite Materno

Um dos mitos mais comuns entre as mães é a dúvida sobre a quantidade e a qualidade do leite. Muitas acreditam que têm “pouco leite” ou que ele é “fraco”. Amanda esclarece que isso é um equívoco. “É raro que as mães tenham leite insuficiente. Geralmente, a questão está na técnica de amamentação ou na interpretação de comportamentos normais do bebê”, explica.

Ela detalha que, no primeiro dia de vida, o que a mãe produz é o colostro, um líquido pequeno, mas extremamente rico em nutrientes. “É suficiente para as necessidades do bebê naquele momento”, afirma.

Com a sucção frequente e correta, a produção de leite aumenta naturalmente. “O corpo da mulher é programado para atender à demanda do bebê. Quanto mais ele mama, mais leite é produzido”, conclui a médica.

Superando Desafios na Amamentação

O início da amamentação pode apresentar desafios, como pega incorreta e fissuras. Para as mães que enfrentam dificuldades, é essencial buscar informações seguras e orientação de profissionais qualificados. Quanto mais conhecimento sobre técnicas corretas e sinais do bebê, maiores são as chances de sucesso.

Amanda recomenda que as mães se cercam de uma rede de apoio, tanto familiar quanto profissional. “O suporte emocional e prático é decisivo para que a mãe se sinta confiante e segura para seguir amamentando”, enfatiza.

Por fim, a pediatra ressalta que amamentar é um ato que vai além da nutrição, representando proteção, vínculo e amor. “O leite materno é um dos grandes responsáveis pela redução da mortalidade infantil e é um gesto de amor que acompanha mãe e filho para sempre”, finaliza Amanda Carvalho.