
A Unimed Teresina participou de uma audiência pública sobre o atendimento a pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), realizada pela OAB-PI na terça-feira (18), no auditório da Escola Superior da Advocacia, em Teresina. Durante o evento, representantes de diversas instituições e autoridades ressaltaram a relevância da Unimed em se engajar no debate sobre o acolhimento dos beneficiários com TEA.
Beneficiários, advogados e convidados levantaram questionamentos sobre o acesso às terapias. O presidente da OAB Piauí, Raimundo Junior, destacou a importância da colaboração da Unimed com as comissões da OAB, afirmando que “a aproximação da Unimed é crucial para construir uma discussão técnica e encontrar soluções por meio do diálogo, mediação e conciliação sobre essa temática”.
Sandro Azevedo, superintendente executivo da Unimed Teresina, reafirmou que o plano está aberto a todas as entidades interessadas. “A Unimed está aberta para beneficiários, entidades e a todos que queiram nos ajudar a efetivar esse acolhimento da melhor maneira”, declarou Azevedo.
A audiência também contou com a presença do Procon Estadual, que elogiou a participação da Unimed Teresina. O representante do Procon, Edivar Carvalho, enfatizou: “Quero aqui parabenizar a Unimed por estar aqui. Nesses casos, a melhor coisa é sentar e discutir. Pela fala do representante da Unimed, vemos a possibilidade de uma resolução em conjunto”.
Os deputados estaduais Franze Silva e Thiago Vasconcelos, juntamente com o vereador de Teresina, Venâncio Cardoso, também marcaram presença na audiência. Franze Silva, em seu discurso, ressaltou a importância da Unimed Teresina em participar de um debate tão significativo para a sociedade, elogiando a iniciativa da instituição.
Além de se colocar à disposição para esclarecimentos e garantir os atendimentos, a Unimed Teresina informou que um número reduzido de clínicas ainda resiste à entrega de documentos e à auditoria necessária. “As clínicas são nossas parceiras e elas nos auxiliam a garantir a cobertura. São 24 documentos que devem ser apresentados e 80% das clínicas não credenciadas já cumpriram essa exigência. As demais relutam em apresentar os documentos, incluindo os dos profissionais, para que possamos garantir a segurança nos atendimentos. Algumas clínicas ainda resistem à auditoria”, detalhou Sandro Azevedo.