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Vacinação contra dengue no Brasil reduz mortes em mais de 80% e casos em mais de 70%, afirma ministro da Saúde
9 de maio de 2025 / 12:22
Foto: Divulgação

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o Brasil planeja uma campanha nacional de imunização contra a arbovirose para o ano de 2026. Durante sua visita a três cidades de Pernambuco nesta sexta-feira (9), ele destacou os resultados positivos da vacinação contra a dengue, que, segundo dados do ministério, resultou em uma redução superior a 80% nas mortes e mais de 70% nos casos da doença no país.

Padilha explicou que a vacina QDenga, a única disponível no mundo, teve a maior parte de sua produção adquirida pelo Brasil, o que permitiu ao Ministério da Saúde seguir uma estratégia de imunização concentrada. “Estamos focando em um programa robusto, que será o primeiro grande programa de vacinação pública contra a dengue do mundo”, afirmou.

Durante sua agenda em Pernambuco, o ministro visitou as cidades do Recife, Caruaru e Serra Talhada, onde, à tarde, inaugurou um novo serviço de radioterapia no Hospital do Câncer de Pernambuco, localizado no bairro de Santo Amaro, na capital.

Dia D de vacinação contra a gripe

No próximo sábado (10), Pernambuco realizará o Dia D de vacinação contra a gripe, com 2,34 milhões de doses disponíveis. As vacinas serão aplicadas em postos de saúde e em locais estratégicos em todo o estado. Padilha ressaltou a importância de aproveitar essa oportunidade antes do início do período de maior transmissão de doenças gripais, afirmando que já estão disponíveis as doses necessárias para imunizar todos os grupos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A campanha de vacinação, que começou no dia 7 de abril, tem como meta vacinar mais de 32 milhões de idosos, 15 milhões de crianças e 1,6 milhão de gestantes. Após o Dia D, as doses restantes estarão disponíveis nas unidades de saúde para garantir a continuidade da imunização.

A vacinação contra a gripe é indicada para mais de 20 grupos prioritários, incluindo:

  • crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • gestantes e puérperas;
  • idosos com 60 anos ou mais;
  • trabalhadores da saúde e professores das escolas públicas e privadas;
  • trabalhadores dos Correios;
  • trabalhadores portuários;
  • povos indígenas e quilombolas;
  • pessoas com comorbidades e condições especiais;
  • caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo;
  • profissionais das Forças Armadas, segurança e salvamento;
  • pessoas em situação de rua;
  • população privada de liberdade e adolescentes em medida socioeducativa;
  • funcionários do sistema prisional.