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Vereadores de Fortaleza dão início a novas atividades na Câmara Municipal nesta segunda-feira
30 de janeiro de 2025 / 10:07
Foto: Câmara Municipal de Fortaleza

A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) dará início ao primeiro período legislativo de 2025 com uma sessão solene marcada para a próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro. O evento começará às 9h na Praça Barros Pinho, em frente à sede do legislativo, e contará com o tradicional hasteamento da bandeira nacional.

Após a cerimônia, os vereadores se dirigirão ao Plenário da Casa, onde ocorrerão os discursos de abertura. O presidente da Câmara, vereador Leo Couto (PSB), fará a fala inicial, abordando as prioridades e expectativas para o ano legislativo que se inicia.

Na sequência, o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), apresentará um balanço do primeiro mês de sua gestão e entregará a mensagem com o plano de governo para a cidade, que incluirá os principais eixos de atuação e metas para o desenvolvimento da Capital.

A CMFor convida a população a acompanhar esse momento simbólico, que marca o início de mais um ciclo de debates e votações voltados para o avanço das políticas públicas na cidade.

Neste novo período legislativo, 17 vereadores não foram reeleitos, sendo que dois deles não concorreram. Em contrapartida, 26 parlamentares retornarão à Câmara Municipal, resultando em uma renovação de 40% na Casa.

Novo Presidente da Câmara

O vereador Leo Couto foi eleito o novo presidente da Câmara para o biênio 2025-2026, substituindo Gardel Rolim (PDT), que ocupou o cargo nos anos anteriores. Couto concorreu em chapa única e recebeu o apoio de 37 dos 43 vereadores. Na mesma votação, foram eleitos outros membros para compor a Mesa Diretora da Câmara, que é responsável por dirigir os trabalhos legislativos e administrar a Casa.

A composição da Mesa Diretora para o biênio 2025-2026 é a seguinte:

  • Presidente: Léo Couto (PSB)
  • 1º vice: Adail Júnior (PDT)
  • 2º vice: Luciano Girão (PDT)
  • 3º vice: Marcos Paulo (PP)
  • 1ª Secretária: Carla Ibiapina (DC)
  • 2ª secretária: Ana Aracapé (Avante)
  • 3º secretário: Professor Aguiar Toba (PRD)
  • 1ª vogal: Ronaldo Martins (Republicanos)
  • 2ª vogal: Pedro Matos (Avante)
  • 3ª vogal: Professora Adriana Almeida (PT)

Cenário Político entre Prefeitura e Câmara

O novo prefeito, Evandro Leitão, deverá enfrentar uma oposição fortalecida na Câmara Municipal, mas também terá a oportunidade de atrair aliados para sua base governista, conforme análise do comentarista político Inácio Aguiar. A nova composição da Câmara traz tanto desafios quanto oportunidades para o novo prefeito.

No primeiro turno das eleições, 15 vereadores da coligação de Evandro foram eleitos, o que significa que ele não terá maioria numérica na Câmara. Contudo, entre o primeiro e o segundo turno, a coligação conseguiu o apoio de mais vereadores, totalizando 24 parlamentares, o que lhe garante uma maioria simples.

Inácio Aguiar ressalta que o período de transição entre as gestões será crucial para a negociação entre os partidos. Com a experiência de Evandro como presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, é provável que ele consiga dialogar com diferentes partidos, facilitando a adesão de vereadores à sua base.

Outro ponto importante será a escolha do novo presidente da Câmara. Se a base de Evandro conseguir indicar e eleger um aliado para essa posição, o novo prefeito terá um cenário favorável para a aprovação de seus projetos.

Oposição e Desafios

Dentre os desafios que Evandro enfrentará, destaca-se o fortalecimento da oposição na Câmara. O PL, por exemplo, elegeu cinco vereadores, enquanto o União Brasil terá dois representantes. Essa oposição tende a ser mais ativa durante o mandato de Evandro.

Uma estratégia para o prefeito pode ser atrair os vereadores que foram eleitos pela coligação do ex-prefeito José Sarto (PDT). Dos 18 vereadores dessa coligação, 12 apoiaram André Fernandes, enquanto seis migraram para apoiar Evandro no segundo turno.

Inácio Aguiar enfatiza que os vereadores costumam vincular suas atuações a bairros e comunidades, o que significa que a pressão dos eleitores por melhorias e serviços pode levar os parlamentares a se unirem em torno da base governista. Essa dinâmica é comum em Fortaleza e em muitas cidades brasileiras, onde a habilidade de diálogo pode equilibrar as forças no legislativo.