Segundo o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis (Sindipostos), o recente aumento nos preços da gasolina em Natal não está vinculado a nenhuma alta nos valores praticados pelas distribuidoras. Na Zona Sul da capital, o litro do combustível já chega a R$ 6,59.

Até a semana passada, a pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) indicava um preço médio de R$ 5,90 nos postos da cidade, o que representa uma diferença de R$ 0,69.

O militar Dorisvaldo Sousa dos Santos relatou que abasteceu em um posto a R$ 5,77, mas encontrou outro local onde o preço era quase R$ 1 mais caro. Ele comentou sobre a volatilidade dos preços: “Tenho observado que tem oscilado. Hora está um preço, daqui a pouco, dá uma baixada, sobe novamente. Deve ter alguma coisa relacionada a imposto, talvez. Acredito que seja isso. Hoje em dia, tudo que a gente vai consumir, tem que pesquisar.”

Maxwell Flor, presidente do Sindipostos, reforçou que não houve reajustes anunciados pelas distribuidoras recentemente. “Acredito que são as oscilações do mercado, mesmo. Os postos vinham baixando seus preços em patamares superiores ao que havia sido repassado pelas distribuidoras. Tem uma hora que a conta não fecha e os preços voltam a subir”, explicou.

Dina Perez, diretora do Procon Natal, destacou que o órgão está monitorando o aumento dos preços, mas ressaltou que as mudanças ocorrem conforme as dinâmicas do livre mercado. “A gente está fazendo essa fiscalização. Acontece que a gente não tem como exigir do empresário um tabelamento, em virtude do livre comércio. No aplicativo Nota Potiguar, você encontra postos com gasolina a R$ 5,77, como também outros a R$ 6,95. Então cabe ao cidadão pesquisar”, concluiu.